Entre 1851 e 1890, e durante quase 40 anos, escreveu mais de duzentas e sessenta obras, com a média superior a 6 por ano, redigidas à pena, logo sem qualquer ajuda mecânica. Prolífico e fecundo escritor deixa obras de referencia na literatura lusitana.
Apesar de toda essa fecundidade, Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco, não permitiu que a intensa produção prejudicasse a sua beleza idiomática ou mesmo a dimensão do seu vernáculo, transformando-o numa das maiores expressões artísticas e a sua figura num mestre da língua portuguesa. De entre os vários romances, deixou um legado enorme de textos inéditos, comédias, folhetins, poesias, ensaios, prefácios, traduções e cartas – tudo com assinatura própria ou os menos conhecidos pseudónimos tais como:
Manoel Coco
Saragoçano
A.E.I.O.U.Y
Árqui-Zero
Anastácio das Lombrigas[1]
Pseudónimos de Camilo
Na sua longa carreira de profissional das letras, Camilo assinou os seus trabalhos com vários nomes:1849:
O Cronista
Fouché
Ninguém
Saragoçano
1849/51:
Anastácio das Lombrigas
1850/51:
Carolina da Veiga Castelo Branco
1851:
Anacleto dos Coentros
1852:
AEIOUY
C.da Veiga
A Voz da Verdade
1853:
Visconde de Qualquer Coisa
1854:
O Antigo Juiz das Almas de Campanhã
1855:
José Mendes Enxúdio
D. Rosária dos Cogumelos
1856/58:
João Júnior
1858:
Manuel Coco
1858/59:
Modesto
1861:
Felizardo
1887:
Egresso Bernardo de Brito Júnior
Sem data:
Arqui-Zero
3 comentários:
Olá Lucília
Quero deixar também aqui o comentário que deixei no blog do Eduardo, sobre um soneto de Camilo Castelo Branco.
Começo por te agradecer a partilha de tão belo soneto de Camilo, pelo que é de tão realista e actualizado aos tempos em que vivemos.
Todos nós infelizmente sabemos, que os amigos, nas horas más, se evaporam, por uma ou por outra razão, geralmente lamentável.
Só que...muitos não o querem admitir!
Tenho andado um pouco mais ausente do que o costume, revezes da vida!!!
Em breve mostrarei as fotos sobre alguns minutos de namoro que mantive com o Oceano na zona de Peniche, foi mágico!!!
Beijokas. Tulipa
Bom Carnaval.
Estive no blog da Astrid onde tomei conhecimento da história de uma sensível artesã. Não sabia das dificuldades do ofício, como o aumento da dificuldade devido ao forte calor do verão; os trabalhos dela são lindos!
Conheci também um pouco mais de Pitágoras ao ler a postagem da Astrid. Li sobre o programa que lhe rendia rosas, e foi lá no “A Dinâmica do Invisível” que encontrei o seu rosto no quadro de seguidores.
Então quero lhe convidar a conhecer o meu blog http://jefhcardoso.blogspot.com e quem sabe ganhar mais uma amiga para o meu lugar.
Obrigado pela atenção e abraço: Jefhcardoso.
Camilo Castelo Branco... enriquecedora essa sua postagem e apaixonante. Parabéns e obrigado por dispor algo tão agradável!
Abraço: Jefhcardoso.
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