Reviver Camilo Castelo Branco na Casa de Lamas, em Vieira do Minho
I I Mostra Espólio Casa de Lamas
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Casa de Lamas - Vieira do Minho
I I Mostra Espólio Casa de Lamas
Numa primeira mostra do espólio da Casa de Lamas, o Centro Cultural orgulha-se de dar a conhecer ao público memórias e pedaços dum passado eterno através de cartas, fotografias, quadros e mobiliário. O Tempo encarregou-se de fazer a história. Nós abrimos as portas para que a possa conhecer!
Corria o ano de 1779, quando D. Maria I outorgou por Carta Régia o brasão da Casa de Lamas. Alexandre José de Lemos, Professo na Ordem de Christo, Capitão-mor de Vieira, Cônsul de Génova em Caminha, foi fundador daquele que é um dos edifícios mais imponentes da região e o primeiro de muitos nomes poderosos que habitaram a Casa de Lamas.
Álvaro José de Miranda Magalhães e Menezes, Bacharel formado em Direito, Presidente da Câmara de Vieira, Juíz substituto na mesma Comarca, senhor da Casa da Cuqueira e do morgado de Dentro da Villa em Ruivães, e Margarida Emília Rebello Vieira de Lemos, legítima herdeira da fortuna de Lamas e bisneta do fundador, casam por volta de 1923, fazendo com que, no séc XIX, os laços genealógicos de Lamas fossem já tão vastos, que dominavam todas as terras de Vieira
Álvaro de Lemos Magalhães, terceiro neto do fundador e senhor da Casa de Dentro de Ruivães, da Casa da Cuqueira no Mosteiro e da Casa do Outeiro em Rossas, nasce a 1896. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi conservador em Conservatórias do Registo Predial da região e o último senhor legítimo da Casa de Lamas. Casa com Maria Emília Faria de Freitas, com quem teve seis filhos: Álvaro, José, António, Maria, Alexandre e Adelino Ângelo. Estes foram os últimos habitantes do Solar de brasão.
“Há naquelle pateo de entrada uma manifestação de riqueza solida e fidalga, que não tem o afan de se mostrar, de fazer reclamo, como sucede nas habitações modernas. Vê-se alli ainda claramente manifestado o trabalho de algumas gerações desejosas de perpetuar um nome engrandecendo-o e, com essa nota altruista do amor de familia, da intimidade pelos que estimamos, tambem se evidencia o amor da terra, que os possuidores da casa mostravam que queriam respeitada e solidamente poderosa."
VIEIRA, José C. A. (introd. Luís Jácome); Vieira do Minho - Notícia Histórica e Descritiva , Edição fac-simile da edição de 1925; Braga; “O Jornal de Vieira”; 2000 - ´Notícia da Revista “O Ocidente” nº de 20 de Fevereiro de 1902, referente à Casa de Lamas.
Centro Cultural Casa de Lamas
Largo Prof. Brás da Mota
4850-525 Vieira do Minho
Horário:
Segunda, Quinta e Sexta das 9h às 13h e das 14h às 17h
Sábados e Domingos das 10h30 às 12h30 e das 14h às 17h
Encerrado às Terças e Quarta